O pontapé inicial da Copa do Mundo de 2014, marcado para ocorrer no novo estádio do Corinthians em São Paulo, poderá ser dado por um jovem paraplégico. Este é o projeto que vem sendo desenvolvido há algum tempo pelo neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis, e que daria um toque científico à festa de abertura do Mundial, informou o SporTV.com.
Pesquisador da Universidade de Duke (EUA), Nicolelis é líder do Projeto Walk Again, organização internacional criada por uma equipe de cientistas brasileiros, americanos, suíços e alemães, que visa a restaurar a mobilidade de corpo para os pacientes paraplégicos e tetraplégicos. A ideia, disse ontem (26) o pesquisador no programa Arena SporTV, é "transformar o dia da abertura da Copa em uma data para celebrar o que a ciência brasileira pode fazer pela humanidade"
Vestimenta Robótica
Pesquisas orientadas por Nicolelis, divulgadas recentemente na mídia, mostraram uma forma de ler os sinais elétricos do cérebro e decodificar as mensagens motoras para que uma vestimenta robótica reproduza os movimentos que a pessoa deseje fazer.
"O que eu trouxe para o governo brasileiro, e que foi muito bem recebida, é ter a seleção brasileira sendo capitaneada por duas crianças paraplégicas ou quadriplégicas, que elas andem até o centro do campo e que uma delas dê o chute inicial da Copa do Mundo", explicou.
O estudo está ainda em fase de testes, e o próximo passo, diz o neurocientista, é fazer um macaco andar com a veste robótica e, no tempo restante até o Mundial, trazer esta realidade para os humanos. Nicolelis também tem como objetivo fazer com que este projeto possa servir de motivador para a sociedade e ser entendido como uma espécia de "ida à Lua brasileira". E concluiu: "É uma tentativa de utilizar a Copa do Mundo para galvanizar o interesse pela educação e ciência no Brasil".
Confira o Vídeo:
Comentário:
Com isso, o Brasil da um grande salto em seus trabalhos e vejo que se tornará referencia em todos os âmbitos de carater cientifico, dando exemplo na busca pela acessibilidade e esportes, além de ser um projeto inovador, é de carater totalmente brasileiro, e mostra a preocupação de mudanças para este novo ano. Apesar de estar em fase de estudos, estou bastante otimista, pois mostrará que o Brasil é sim, um país para todos, "É uma tentativa de utilizar a Copa do Mundo para galvanizar o interesse pela educação e ciência no Brasil".
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